Pensada para um sítio de Gravataí, o casa é composta por um grande cubo coberto por um telhado borboleta e um volume menor, de pedra.

O projeto procurou utilizar recursos materiais do sítio do cliente e da região. Pedras de arenito compõe as fundações, os cantos do bloco principal e o volume da garagem. As estruturas das lajes e vedações, assim como as esquadrias são de eucalipto tratato e o isolamento térmico e acústico é de lã de ovelha misturada com pó de gesso e ensacada. As chapas que preenchem a estrutura em formado "sanduíche", fogem a regra e são de OSB.

A cobertura faz a coleta de água da chuva, fitrada e armazenada em cistera, é feita de telhas de sobras industriais de tubos de pasta de dente e de placas solares para aquecimento de água.

Suspensa em relação ao volume principal, permite que massas de ar em cirulação ajudem na manutenção da temperatura interna.

Além da água potável de poço artesiano e do reaproveitamento de água da chuva, também se propõe a utilização das águas cinzas. O  sietama de aquecimento da água por placas é contemplementado por termostato e aquecedor de passagem à gás.

Um gerador eólico faz o abastecimento elétrico da casa que também está conectada é rede pública de energia.

Junto à casa também foi projetada, na mesma linguagem aquitetônica, uma pequena agro-indústria de peixes.